Seria errado eu falar que gosto de desenhar enquanto ouço palestras presenciais? Pois é! Esse é um costume que me acompanha desde as primeiras edições do Latinoware (evento de Software Livre anual de Foz do Iguaçu). O interessante é que eu consigo fazer tranquilamente as duas coias. Fico atento à palestra e consigo esboçar minhas ideias para serem trabalhadas posteriormente. E foi assim, em uma palestra no meu trabalho que eu levei meu bloco, lapiseira e comecei essa tirinha. Primeiramente me veio o título. Sem nenhuma ideia a mais, anotei para ver se iria soar bem, dividi a página em quadros e comecei a escrever as falas. Os esboços vieram depois de uns dois dias. Achei melhor trazer para o digital para treinar a técnica com meu display gráfico. E depois de quase uma semana finalizo e dou por concluída a ideia. Posto aqui o resultado e espero que gostem.
Nessa tirinha eu me solidarizo com Vinícius Júnior, que tem sido vítmia de racismo na Espanha durante as partidas de seu time. O jogador chorou em uma entrevista falando do assunto. Eles não aceitam um cara negro ser tão bom de futebol e partem para a agressão. Nâo sou muito de acompanhar futebol, mas um cara igual ao Vinicius Júnior, sem dúvida é inspiração pra muito garoto preto e pobre da periferia do mundo a fora. É importante que não aceitemos esse preconceito, pois foi-se o tempo em que o negro não tinha direito a viver bem e ter destaque em qualquer área que seja.
Lembrando os anos 90, época em que eu assistia ao filme "A Encrusilhada (Crossroads)", onde havia no final, um duelo de guitarras em que o protagonista desafiava ninguém menos que um dos maiores guitarristas do mundo (Steve Vai) para um duelo valendo nada menos que sua própria alma. Com essa memória, eu trago nessa tirinha aqui, no Zine Pixel, o cão rebelde Punk Dog, desafiando meu alter ego Makoto para um duelo de guitarras. Na ocasião ambos terminam com o overdrive no máximo e entoando um hino do Ramones. Espero que gostem e deixem seus comentários.
Em um mundo onde o karatê e o humor se encontram, Makoto, nosso herói se prepara para um golpe épico, mas seu kimono não está disposto a ceder tão facilmente! Nesta hilariante tirinha, descubra como a determinação de nosso karateca é testada quando o tecido do seu kimono decide desafiar a gravidade. Uma façanha que prova que, no mundo das artes marciais, até o kimono tem suas próprias artimanhas.
Olá caro leitor(a), nesta postagem eu trago mais uma cutucada que o Makoto leva do Punk Dog. Dessa vez Makoto é flagrado lendo um gibi de tirinhas de um dos maiores artistas humorísticos que já se viu nas revistas de humor, gibis e livros do gênero. O problema é que o jovem Makoto, entusiasta a cartunista, quadrinista, chargista ou seja lá o que mais ele inventar, vive pensando em fazer um gibi do Cão Rebelde mas não coloca a mão na massa, ou melhor, na tinta e no papel. Punk Dog anda meio contrariado com o garoto que agora deu pra ficar lendo gibi e livros sobre quadrinhos e não começa a desenhar de fato. Leia a tirinha abaixo e não se importe com a qualidade do traço ou finalização da arte, pois como tenho dito ultimamente: "Feito é melhor que perfeito!". E o importante aqui é começar a criar e ver no que vai dar futuramente.
Dizem que as ideias aparecem nos momentos mais inusitados possíveis, eu particularmente compartilho dessa máxima. O mais importante é registrar de alguma forma quando essa luzinha acente sobre a cabeça, já que com a correria dos dias, fica cada vez mais difícil perceber os momentos de criatividade. O Punk Dog vive brigando comigo por causa da minha falta de compromisso no que diz respeito à criação frequente das tirinhas onde ele é o protagonista. Mas às vezes quando consigo registrar alguma coisa ele insiste em encontrar algum motivo para reclamar. Creio que isso seja algum resquício da personalidade herdada do rabugento, de onde eu me inspirei um pouquinho na hora de criá-lo.
Sempre gostei muito de tirinhas e charges. Ultimamente tenho visto muitos artistas usando seus trabalhos para se posicionarem politicamente contra o desgoverno. Aproveitei uma ideia que me veio à cabeça e desenhei a tirinha abaixo. Essa é também uma forma de expressar o quanto estou descontente com os rumos que o Brasil tomou nos últimos 3 anos. Espero que acertemos nas próximas, pois esse aí foi de amargar.
Sabem quem não pode perder o time? Os jornalistas. Isso mesmo, nós artistas aspirantes costumamos perder o momento mas não perdemos a piada. Esta tirinha acima era para ter sido publicada no dia seguinte a vitória da skatista Rayssa Leal (a Fadinha do Skate) ter conquistado sua medalha de prata nas olimpíadas de Tóquio 2020.
Nesta página posto um fanzine que elaborei na oficina “A arte e didática dos Fanzines e Biograficzines”, ministrada pelo Professor Doutor em Ciências da Comunicação Gazy Andraus da USP. A proposta era elaborar um fanzine autoral com liberdade de tema.
Após muito tempo sem tempo para exercitar o traço e praticar o desenho, saí de um de meus trabalhos fixos e um dos benefícios foi o de ter mais tempo para estudar e me dedicar aos meus projetos. Aproveitando a ocasião e o tema, desenhei esta tirinha do Punk Dog. A primeira versão que desenhei não havia cenário e o título era outro.